Teste de Depressão: faça em apenas 3 minutos
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Será que existe um “Teste de Depressão”, que permite diagnosticar rapidamente a doença?
A depressão é uma doença bastante complexa e seu diagnóstico envolve um olhar bastante global sobre o indivíduo. Mas há, sim, alguns testes que podem ser feitos e que são usados como instrumentos para auxiliar no diagnóstico e no tratamento da depressão.
Você já se sentiu desmotivado até mesmo para atividades simples? Sente-se sem energia para fazer nada? Tem perda de interesse mesmo por aquilo que sempre te interessou? Tem baixa autoestima?
Tem se sentido muito sonolento ou muito agitado? Tem falta de apetite ou tem comido demais? Tem dificuldades para dormir ou tem dormido em excesso?
Estes e outros sintomas da depressão, do Transtorno Depressivo Maior e da distimia (Transtorno Depressivo Persistente) podem ser identificados respondendo-se a um questionário chamado PHQ-9, desenvolvido por pesquisadores da University of Columbia, em Nova Iorque, Estados Unidos. Digamos, de forma muito simplista, que é uma espécie de “teste de depressão”.
São apenas 9 questões e o preenchimento leva menos de 3 minutos. Faça o teste abaixo! Ele funciona como uma avaliação rápida do seu estado de humor, verificando se você apresenta algum dos principais sinais e sintomas da doença.
Os resultados do teste abaixo são totalmente confidenciais. Nenhuma divulgação dos seus resultados pessoais será realizada. Para mais informações, consulte nossa Política de Privacidade.
Entenda os resultados do seu “Teste de Depressão”:
Reforçamos que o teste acima não serve como diagnóstico. Encare-o apenas como um indicador, como uma primeira avaliação, muito breve e simplificada, que precisa ser detalhada por um profissional de psicologia ou por um médico psiquiatra.
Veja abaixo como você deve encarar o resultado do seu “teste de depressão” PHQ-9:
Se sua pontuação foi ZERO
Ótimo! Você não apresenta sinais de depressão.
Mesmo assim, você deve se manter atento todos os dias às suas emoções e ao seu estado de humor. Se você perceber mudanças que façam você se sentir mais melancólico, estressado ou ansioso por períodos mais prolongados, é recomendável buscar o auxílio de psicólogo ou de um médico psiquiatra.
Estresse, ansiedade, estados de melancolia, tristeza, luto, entre outras situações, podem compor um quadro favorável ao aparecimento de uma depressão. Por isso, se você sentir que suas emoções têm tirado você do seu estado de equilíbrio, entenda que não há mal algum em buscar um profissional.
A psicoterapia não precisa ser acionada apenas nos momentos de crise. Cada vez mais as pessoas entendem que o acompanhamento de um psicólogo e/ou psiquiatra é um excelente recurso justamente para ajudar você a manter o equilíbrio ou reduzir os níveis de ansiedade e estresse, evitando quadros mais graves, como uma depressão, síndrome do pânico ou outros problemas importantes ligados à sua saúde emocional e mental.
Pontuação de 1 a 4
Você apresenta sinais mínimos de depressão. Não descuide da sua saúde emocional e mental. Se achar que precisa de ajuda, pode ser um bom momento para buscar ao auxílio de um psicólogo, para evitar o agravamento do quadro.
Pontuação de 5 a 9
Você apresenta sinais depressão leve. É hora de se cuidar! A depressão pode estar começando a afetar sua vida de uma forma importante. Buscar a ajuda de um psicólogo ou médico psiquiatra pode ser uma boa ideia.
Pontuação de 10 a 14
Você apresenta sinais depressão moderada. A depressão provavelmente já está ocupando um espaço importante na sua vida. É recomendável que você busque um auxílio de um profissional de psicologia ou médico psiquiatra, quando possível.
Pontuação de 15 a 19
Você apresenta sinais depressão moderada a grave. É muito provável que a depressão esteja afetando significaticamente sua qualidade de vida. É altamente recomendável buscar o auxílio de um profissional de psicologia, o mais rápido possível.
Pontuação Acima de 19
Você apresenta sinais depressão a grave. A depressão provavelmente já afeta quase todas as áreas da sua vida. É indispensável que cuidar de você se torne uma prioridade absoluta em sua vida. Busque o mais rápido possível o auxílio de um profissional de psicologia ou médico psiquiatra.
Meu teste indicou sinais de depressão. E agora?:
Neste caso, você provavelmente não se sentiu surpreso com o resultado, não é? É muito comum que as pessoas estejam cientes, já há algum tempo, que algo não vai bem.
Mas elas demoram – e talvez este seja também o eu caso – a entender que suas alterações de humor, suas alterações de sono e de alimentação, sua baixa capacidade de concentração, seus sentimentos de culpa e sua baixa disposição geral para as tarefas do dia-a-dia, já deixaram de ser apenas um momento ruim, uma “má fase”, e que passaram a atrapalhar a vida de uma forma que está além do normal e do aceitável.
Não se desespere! Tenha em mente que fazer este pode ter sido um passo definitivo para você entender duas coisas extremamente importantes.
Primeiro, entenda que você não está sozinho. Este questionário existe justamente porque as pessoas que têm depressão apresentam sintomas semelhantes. Você está passando pelo mesmo problema que muitas pessoas passam – e não deve ter vergonha disto, nem negar que isto esteja acontecendo com você.
Em segundo lugar, você deve compreender que a depressão não é apenas um quadro de desmotivação, indisposição, muito menos de “preguiça” ou até mesmo de “falta de religião”, como algumas pessoas pouco informadas costumam dizer. Ao contrário, é uma doença importante, que precisa ser corretamente diagnosticada e tratada – e a cada dia, felizmente, mais se fala sobre ela.
O apoio da família e amigos é fundamental, mas é muito importante que você busque também o auxílio de um psicólogo, que vai ajudar você a trabalhar suas questões emocionais, e também de um psiquiatra, que vai saber se o seu quadro requer o uso de medicamentos antidepressivos e quais são os mais adequados para você.
Buscando um psicólogo perto de você?
Entender os sintomas da depressão pode ser o primeiro passo
Segundo a Associação Americana de Psiquiatria, a depressão é uma doença complexa, multifatorial (com muitas causas) e que pode levar a uma diversidade de sintomas físicos e comportamentais, que podem variar muito de uma pessoa para outra.
Seus efeitos afetam a forma como a pessoa se sente, pensa e age – e pode ter um impacto grande o suficiente a ponto de gerar problemas físicos importantes. Veja abaixo alguns dos sintomas da depressão mais frequentes:
Alterações de Humor
– tristeza acentuada- choro excessivo e frequente, mesmo sem motivo aparente
– ansiedade e agitação
– estado de apatia, desinteresse geral (mesmo por atividades que costumavam gerar prazer e interesse) e desesperança
– irritabilidade
Alterações de Comportamento
– distúrbios do sono: sono excessivo, insônia ou sono agitado
– sensação de fadiga e grande falta de energia
– automutilação ou autoagressões
– solidão e isolamento social
– distúrbios alimentares: falta completa de apetite ou fome excessiva, podendo levar a grandes variações de peso.
– aumento da propensão ao abuso de álcool e uso drogas ilícitas
Alterações de Cognição e Pensamentos
– dificuldade de concentração
– sensação de esgotamento mental
– lentidão durantes as atividades
– pensamentos repetitivos e incessantes
– sentimento de culpa, inadequação ou inutilidade
– ideações e falas suicidas
Cuidar das emoções e da saúde mental pode salvar vidas
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão afeta 300 milhões de pessoas no mundo. Na América Latina o Brasil é o país com a maior incidência, com 5,8% da população afetada, o que representa aproximadamente 11 milhões de brasileiros.
De acordo com a OMS, a depressão é fator de risco importante para outros problemas de saúde potencialmente graves, como as doenças cardiovasculares, diabetes, doença de Parkinson, câncer, entre outras. Além disso, a depressão aumenta a propensão ao abuso de substâncias (drogas e álcool) e está intimamente relacionada aos casos de suicídio, que acaba com centenas de milhares de vidas por ano em todo o mundo.
O Prof. Dr. Karl-Heinz Ladwig e sua equipe, do Instituto de Epidemiologia do Centro Helmholtz, de Munique, na Alemanha, publicou em 2017 um estudo que acompanhou um grupo homens entre 45 e 74 anos, por um período de dez anos. Os resultados apontam que a depressão foi responsável por 15% das mortes por doenças cardiovasculares: um número similar aos de outros fatores de risco sabidamente importantes, como diabetes, obesidade e colesterol alto.
É importante ter em mente que a depressão é uma doença tratável. Cuidar das emoções e da saúde mental significa cuidar da vida. Se você fez o teste de depressão e o resultado apresentou indícios de que algo não vai bem, procure a ajuda de um psicólogo ou médico psiquiatra.
Se você conhece alguém que tem depressão ou que apresenta sintomas de depressão, incentive-a a buscar ajuda. Acolha-a, sem julgamentos. A melhor forma de ajudar alguém com depressão é oferecendo segurança e acolhimento. Sabendo que você está ao seu lado – e não contra ela – a pessoa sente-se mais motivada para dar os primeiros passos na busca por auxílio adequado.
Vencer a depressão é possível, com o tratamento correto. É importante reconhecer quando se precisa de ajuda. Isto pode fazer enorme diferença em sua vida – e na vida das outras pessoas que se preocupam com você.
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