Estresse no Trabalho, Ansiedade e Depressão. Você não está só…
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Quem nunca sentiu estresse no trabalho? Quem nunca achou que a carga era demais ou que o prazo não era suficiente? Quem nunca achou que ganhava pouco, para suportar tanta pressão?
Você não está sozinho… Nos últimos anos houve um considerável aumento no índice de adoecimento por transtornos psicológicos e psiquiátricos entre os trabalhadores. Estresse, Ansiedade e Depressão estão entre as principais causas de afastamento do trabalho, no Brasil e no mundo.
Segundo pesquisa sobre estresse no ambiente de trabalho, realizada no Brasil e em outros 11 países pela International Stress Management Association (ISMA-BR), 89% dos profissionais consultados apresentam ansiedade, 83% angústia e 78% preocupação. São quase 9 ansiosos em cada 10 profissionais.
O estudo aponta o Brasil em segundo lugar no ranking do estresse no trabalho, atrás apenas do Japão. Quase 50% dos profissionais avaliados já lidaram também com a depressão, em algum grau.
Somos os mais estressados e ansiosos do mundo
Os números da Organização Mundial da Saúde sobre ansiedade no Brasil são até mais preocupantes. De acordo com pesquisa feita pela entidade, 18,6 milhões de brasileiros sofrem com a ansiedade. Somos o país com o maior número de pessoas afetadas pelo transtorno em todo o mundo.
Síndrome de pânico, transtorno obsessivo-compulsivo, síndrome de burnout, fobias e estresse pós-traumático estão entre os problemas decorrentes da ansiedade.
Como está o seu nível de ansiedade?
Estamos também entre os mais depressivos
Em se tratando de depressão, a situação não é muito melhor. O Brasil têm 5,8% da população com a doença. Ocupamos a liderança no número de depressivos na América Latina e somos o quarto colocado no ranking mundial.
Segundo dados da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), a depressão será enfrentada, em algum momento da vida, por 20% a 25% dos brasileiros.
A OMS aponta a depressão como o “Mal do Século”. É um transtorno mental comum, caracterizado por uma tristeza que não passa, ausência de prazer, perda de interesses, sentimentos de culpa, baixa autoestima, além de distúrbios do sono ou do apetite. Também há a sensação de lentidão, cansaço extremo, dificuldade de concentração e de memória. A depressão está também intimamente ligada a quadros de alcoolismo, uso de drogas e suicídio.
A entidade alerta que até ano de 2020 a depressão será a doença mais incapacitante do mundo.
Você tem sintomas de Depressão?
Problemas Psicológicos estão entre as principais causas de afastamento
No Brasil, a depressão e ansiedade são a segunda maior causa de adoecimento relacionado ao trabalho no Brasil – ficando atrás apenas dos problemas osteomusculares, como LER/DORT (Lesão por Esforço Repetitivo/Distúrbio Osteo Muscular Relacionado ao Trabalho).
Em certas profissões e categorias profissionais, os transtornos mentais e comportamentais têm impacto ainda maior. Um estudo publicado na Revista Nacional de Medicina do Trabalho, comparou os dados de 9 pesquisas nacionais que analisaram as causas de licenças-médicas entre servidores públicos da área da educação e saúde.
Os resultados apontaram que os transtornos mentais como a primeira causa de afastamento do trabalho em 5 dos 8 dos artigos analisados. Em 3 deles, foram a segunda causa mais frequente.
O absenteísmo (a falta ao trabalho) gera custos importantes para as empresas, para o governo e para as pessoas. As empresas precisam contratar mais pessoas ou aumentar a carga de trabalho entre os trabalhadores presentes. O governo, nos casos de afastamento por tempo mais prolongado, arca com os custos dos auxílios-doença. Quando o excesso de faltas gera demissão do trabalhador, ou quando o ele é autônomo e vê-se impedido de trabalhar, existe o prejuízo financeiro à família.
O próprio ambiente de trabalho pode ser parte do problema
Os quadros de estresse, ansiedade e depressão podem ter como principais causas o ambiente profissional e a atividade profissional. Na vida adulta, grande parte do tempo do indivíduo é investido no trabalho. Por isso, é natural que as vivências que tenha durante este período sejam fatores importantes para seu bem-estar.
Os trabalhadores sofrem de estresse sobretudo quando sentem que há um desequilíbrio entre as solicitações que lhes são feitas e os recursos que possuem para responder a elas. Este descompasso pode agravar o quadro de estresse e levá-lo a quadros emocionais mais graves, como distúrbios de ansiedade e depressivos.
O estresse de origem ocupacional podem ter um motivo de natureza física (como exposição a barulho intenso, máquinas que evolvem riscos, odores, iluminação inadequada etc.) ou ter relação com fatores psicossociais, que envolvem a interação dos individuais no ambiente de trabalho (pressão por resultados, assédio moral, bullying, competição etc).
Principais fatores estresse no trabalho:
– Ambiente de trabalho altamente competitivo
– Ritmo demasiadamente intenso
– Sobrecarga de tarefas
– Assédio moral, sexual ou bullying
– Baixa valorização
– Baixa remuneração
– Local de trabalho sem condições adequadas (iluminação, ruído, odores, higiene)
– Excesso de pressão exercida pelos gestores
– Longa jornada de trabalho
– Medo de fracassar
– Cansaço físico e emocional
– Falta de apoio por parte dos superiores
– Falta de recursos para a execução do trabalho
– Medo de perder o emprego
Vida Pessoal e Vida Profissional são uma coisa só
Não se pode ignorar os estressores externos que atingem diretamente o trabalhador. Afinal, nem sempre os casos de ansiedade e depressão estão diretamente ligados às condições laborais.
Muitas vezes a origem do adoecimento emocional está na vida cotidiana do trabalhador, envolvendo causas biológicas, genéticas e sociais, além de problemas ligados a relacionamentos, perdas e lutos, traumas, uso excessivo de álcool, drogas, entre outros. No entanto, estes problemas podem ser agravados pelas dificuldades no ambiente de trabalho.
“Não há uma divisão precisa entre vida pessoal e vida profissional. A pessoa é uma só. Os problemas emocionais – no trabalho ou fora dele – afetam a pessoa como um todo”, explica Amanda Moreira, psicóloga nas regiões da Vila Santa Catarina e Vila Madalena, em São Paulo.
Ela destaca que, mesmo quando a principal causa do transtorno mental está fora do ambiente de trabalho, a empresa muitas vezes pode auxiliar muito seus trabalhadores a lidar com seus problemas, seja fornecendo informações sobre transtornos mentais à sua equipe, oferecendo um espaço de escuta dentro da própria empresa ou encaminhando o trabalhador para profissionais adequados. “É uma forma de zelar pelas pessoas que fazem parte do seu time, de cuidar de quem dedica tantas horas da vida à empresa”, explica a psicóloga.
“Não há uma divisão precisa entre vida pessoal e vida profissional. A pessoa é uma só. Os problemas emocionais – no trabalho ou fora dele – afetam a pessoa como um todo.”
Presenteísmo: a presença apenas parcial ao trabalho
Além do absenteísmo (que é a ausência do trabalho propriamente dita), o presenteísmo é um problema que também gera prejuízos importantes e difíceis de serem medidos: é a falta de foco e atenção ao trabalho; é a perda do rendimento, mesmo quando se está presente. É como se fosse uma presença apenas parcial, já que o trabalhador não consegue atingir seu pleno rendimento.
Segundo Leonardo Oliveira, psicólogo em Copacabana, no Rio de Janeiro, “as doenças mentais crônicas, como quadros de ansiedade patológica, distimia e depressão leve a moderada, muitas vezes não impedem a pessoa de comparecer ao trabalho, mas podem afetar seriamente a qualidade do seu desempenho.”
Por este motivo, zelar pela qualidade da saúde mental do trabalhador significa cuidar não só das pessoas mas também da produtividade e resultados da própria empresa.
“As doenças mentais crônicas, como quadros de ansiedade patológica, distimia e depressão leve a moderada, muitas vezes não impedem a pessoa de comparecer ao trabalho, mas podem afetar seriamente a qualidade do seu desempenho.”
Olhando para a saúde emocional da empresa
Amanda Moreira destaca que “ao olhar para o saúde do trabalhador, é inevitável que a empresa olhe para si própria. O excesso de afastamentos do trabalho por um mesmo motivo em um determinado departamento, por exemplo, pode indicar que exista ali uma causa comum, relacionada à empresa, e que precise ser analisada com o devido cuidado: pode ser um problema que gere estresse laboral, como iluminação inadequada ou excesso de ruído, até causas mais complexas, envolvendo problemas comportamentais, como o assédio moral ou bullying”.
Ainda que o tema da saúde mental na empresa esteja ganhando espaço, infelizmente as doenças psicológicas e psiquiátricas ainda são consideradas tabus em alguns ambientes profissionais. Muitos gestores ainda não reconhecem a gravidade do distúrbio psicológico e tendem a enxergá-lo como uma fase passageira, uma tristeza momentânea ou até mesmo falta de interesse e envolvimento do trabalhador.
Com isso, por medo de serem incompreendidos e correrem risco de perderem seus empregos, muitos colaboradores omitem sua condição psicológica de seus chefes e até mesmo de outros colegas.
Leonardo Oliveira explica que, muitas vezes, os trabalhadores acabam “carregando” para suas vidas pessoais certas “características adoecidas” da própria empresa. “Há casos em que um departamento inteiro de uma empresa está abalado por excesso de estresse e ansiedade”, explica. Por isso, segundo o psicólogo, “os gestores devem estar atentos para corrigir estas situações e, principalmente, evitar que elas aconteçam”.
É importante não esquecer de olhar para cada pessoa, individualmente. Segundo a ONU, algumas empresas já adotam intervenções relacionadas à saúde mental como parte de suas ações, que incluem a identificação precoce do mal-estar psicológico, seu acolhimento e apoio até sua reabilitação completa.
Estresse no Trabalho, Depressão e Ansiedade na empresa. Vamos falar sobre isto?
A startup Nossos Psicólogos acredita na importância de oferecer informação confiável, que ajude a desenvolver um trabalho de prevenção ao adoecimento mental e, quando for o caso, identificar e encaminhar o trabalhador para o tratamento adequado. O auxílio de um psicólogo pode ser de grande ajuda para lidar com os problemas relacionados à ansiedade, estresse no trabalho (ou fora dele), depressão ou outros conflitos emocionais e comportamentais.
Pensando nisto, a startup oferece uma série de palestras e debates às empresas, associações, igrejas, clubes e outras entidades que estejam interessadas em conversar sobre saúde mental e emocional. Os eventos são sempre gratuitos.
Entre os temas abordados estão o estresse no trabalho, a ansiedade, depressão, assédio, bullying, conflitos familiares, vício em tecnologia, dependência química, entre outros assuntos de interesse específico de cada grupo.
Nestes encontros também são promovidas rodas de conversa, nas quais os participantes esclarecem suas dúvidas e conversam abertamente sobre os temas propostos. “Os encontros incentivam o acolhimento, e não o julgamento de sofrimentos, que muitas vezes não são vistos ou percebidos sem o exercício de um olhar mais cuidadoso”, explica Solange Maia, diretora do portal.
Empresas e entidades interessadas em receber as palestras gratuitamente podem entrar em contato com o Nossos Psicólogos pelo e-mail contato@nossospsicologos.com.br ou pelo WhatsApp (11) 95978-1941.
Psicóloga – CRP 06/98.852 | Vila Santa Catarina e Vila Madalena, São Paulo – SP
Master Coach Certificada
Atuação nas abordagens da Terapia Cognitivo Comportamental e Terapia do Esquema.
Formada em 2009, com grande experiência em tratamentos de depressão, ansiedade, fobia, estresse, dificuldades de controle emocional, luto.
Psicólogo – CRP 06/56.946 | Botafogo, Rio de Janeiro – RJ
Psicólogo e Psicanalista, atuando como terapeuta de casal e família desde 2011.
Pós graduado pela UERJ.
Mestre pela PUC Rio.
Doutorado em Curso pela PUC Rio.
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Sobre o Nossos Psicólogos
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