Dicas para melhorar o relacionamento familiar com seu filho
Como promover um relacionamento familiar de maneira efetiva com os filhos, diante da falta de tempo e correria do dia a dia?
Se alguma vez você se fez esse questionamento, ou sentiu-se culpado, preocupado e apreensivo com essa questão, apresentamos aqui algumas maneiras de desenvolver habilidades sociais que podem ajudar a solucionar esse desafio e melhorar a qualidade do seu relacionamento familiar, especialmente com seus filhos.
No mundo de hoje o tempo é uma moeda valiosíssima e, cada vez mais, pais e mães procuram alternativas para ter, junto aos seus filhos, um melhor relacionamento familiar, com momentos prazerosos de convivência, envoltos por muita qualidade e afeto, ainda que não sejam tantos quantos eles gostariam.
Para se estabelecer e, principalmente, se manter um bom relacionamento familiar com os filhos é preciso muito amor e paciência, mas também dedicação, firmeza e construção. Tarefa fácil? Não, mas os resultados podem ser maravilhosos. Laços construídos na infância podem ser o terreno por onde seus filhos vão caminhar pelo resto da vida.
Boas respostas para boas perguntas
Primeiro pense: quais são os motivos que o leva a ficar tanto tempo longe dos seus filhos?
Esse distanciamento se dá devido às necessidades de cumprir outros papéis que a vida te impõe?
Você e o seu filho compreendem o porquê de ficarem tanto tempo longe um do outro? No pouco tempo em que vocês estão juntos, como é a relação vocês?
Você sabe utilizar esse tempo para construir, efetivamente, uma relação com seus filhos? Lembre-se que a maioria dos conflitos no relacionamento familiar têm origem na dificuldade de comunicação dentro de casa.
Como trocar a quantidade pela qualidade no relacionamento familiar?
Muitos pais ressaltam que passam o dia todo fora trabalhando, e que quando chegam em casa ainda precisam cumprir as tarefas rotineiras para a manutenção do lar. Ressaltam, ainda, que muitas vezes só têm tempo para comer, tomar banho e dormir, para no outro dia terem força para vivenciar a mesma correria.
Tudo bem, este é um ponto de vista compreensível, afinal, é a realidade da vida de muitos pais e filhos. Mas, acredito ser possível melhorar esta condição e construir um relacionamento familiar mais efetivo, mesmo com essa limitação de tempo.
E o que sugiro, para melhorar esse convívio, é que esses pequenos espaços de tempo sejam TRANSFORMADOS em momentos valiosos. É importante que o foco não esteja sempre no que não se consegue ter, como “eu só tenho uma hora”, ou “nós só jantamos juntos”, e que você possa avaliar como tem se relacionado com seu filho nesse curto espaço de tempo, para que assim possa, quem sabe, fazer um coisa diferente, da qual ainda não tenha se dado conta!
Por onde começar a reconstrução do relacionamento familiar?
A partir do momento em que os pais identificam a importância e a necessidade da construção – ou reconstrução – de um relacionamento familiar mais efetivo com seus filhos, certamente encontram uma brecha para dedicar-se a eles, mesmo na correria do dia a dia.
Vale a máxima de que o que predomina na relação dos pais com os filhos não é a quantidade de tempo, mas sua qualidade. O importante é que se invista no “tempo possível”, nos momentos em que a família está reunida, no interesse em estar presente da maneira mais saudável possível, na atenção dedicada a esta relação, nas pessoas que a compõem e nas diferentes fases dos filhos. Esse “tempo possível” certamente poderá ser vivenciado de maneira prazerosa e construtiva.
Para construir um relacionamento familiar efetivo é preciso saber usar esse pouco tempo, transformando-o num tempo prazeroso.
Imaginemos que seu filho tenha 4 anos: como você acha que seu filho agiria recebendo seu prato de jantar, com o alimento em formato de estrelas, de arco-íris, etc? Será que ele iria sorrir? E você, o que sentiria vivenciando esta experiência? Um belo modo de aproximação durante os 40 minutos de um jantar, não é?
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Diferentes fases, diferentes ações
Será que na hora do banho, você poderia investir 2 minutos para, junto com seu filho, desenhar no vapor do espelho? Quem sabe ririam juntos dessa brincadeira que faz tão bem, e que os aproxima? Contar histórias ou carneirinhos antes de dormir, ler um livro fantástico, fazer um pouco de cócegas, pequenos e valiosos gestos que podem tornar aquelas 4 horas diárias que você passa com o seu filho, as 4 horas cruciais para que vocês sejam mais felizes e desenvolvam um relacionamento efetivamente melhor.
Crianças pequenas gostam de brincar, e sua presença durante algumas dessas vivências lúdicas pode fazer toda diferença no fortalecimento desta relação. Uma experiencia que tem poucos requisitos, pouco ou nenhum material físico, e é uma maneira muito eficaz na manutenção e promoção desses relacionamentos.
Adolescentes não costumam brincar como as crianças, mas relacionamentos construídos com demonstração de afeto, presença e limites também podem compor esse desenvolvimento efetivo das relações.
E, em se tratando de filhos adultos, as técnicas utilizadas na infância e na adolescência são, em sua essência, as mesmas, adicionadas de maturidade. A dica está na forma como utilizamos o tempo: os vínculos familiares são construídos na qualidade, na busca pela convivência agradável, harmoniosa, e na valorização dos pequenos acontecimentos.
A questão não está no tempo disponível, mas na forma como você o utiliza.
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