Teste de Ansiedade. Em 3 minutos: sua ansiedade é normal?

Você sabia que existe um “Teste de Ansiedade”, que permite a você medir em poucos minutos o seu nível de ansiedade?

Segundo a Organização Mundial da Saúde a ansiedade é um problema que afeta 1/3 da população mundial. E o Brasil, com cerca de 18,6 milhões de brasileiros sofrendo com a ansiedade, é o país com o maior número de pessoas afetadas pelo transtorno.

O questionário abaixo, chamado GAD-7, foi desenvolvido pelo médico americano Robert L. Spitzer (1932-2015), professor de Psiquiatria da Universidade de Columbia, em Nova York. Com apenas 7 perguntas, ele avalia em menos de 2 minutos a presença de sinais de distúrbio de ansiedade – especialmente o Transtorno da Ansiedade Generalizada.

Responder a este Teste de Ansiedade pode ser um primeiro e importante passo para entender que os níveis de ansiedade podem ter ultrapassado os níveis normais, afetando sua qualidade de vida, sinalizando a presença ou a propensão a distúrbios mais importantes, e indicando a necessidade de que você busque por auxílio.

Os resultados do teste abaixo são totalmente confidenciais. Nenhuma divulgação dos seus resultados pessoais será realizada. Para mais informações, consulte nossa Política de Privacidade.

Que bom! Uma pontuação abaixo de 5 no Teste de Ansiedade indica que você está conseguindo controlar bem os momentos de maior estresse. Provavelmente você consegue voltar sem grandes dificuldades para um estado de equilíbrio e tranquilidade.

Lembre-se que você deve permanecer atento, controlando seus níveis de ansiedade. Se achar necessário, faça novamente o Teste de Ansiedade em breve, já que os resultados podem se alterar com o tempo – para melhor ou para pior.

Sua ansiedade é considerada leve. É possível, inclusive, que já tenha começado a afetar sua qualidade de vida. É o momento de ficar atento e buscar formas de controlar sua fadiga, seu cansaço mental e sua alterar seu modo de lidar com o estresse do dia a dia.

Permita-se relaxar, evite focar-se apenas nos problemas e no trabalho e busque atividades que sejam prazerosas e promovam bem-estar.

Entenda que, se achar necessário, não há mal algum em buscar um profissional. A psicoterapia não precisa ser acionada apenas nos momentos de grande crise. Muitas vezes ela é um excelente recurso justamente para ajudar você a não deixar a situação se agravar, mantendo o equilíbrio e remodelando a forma de lidar com sua ansiedade e estresse.

Sua ansiedade é moderada e já deve ser encarada como significativa. Você provavelmente já está sentindo alguns dos sintomas mais comuns ligados aos distúrbios de ansiedade: perturbações do sono, dificuldades de concentração, irritabilidade, preocupação excessiva, dificuldades para relaxar, agitação, dores de cabeça, entre outras.

É muito comum que as pessoas vivam muito tempo – anos ou até décadas – com um quadro de ansiedade. Isto muitas vezes contribui para o surgimento de outros problemas, que podem se manifestar tanto física quanto emocionalmente. Entre eles, estão a gastrite (ou dispepsia funcional), a insônia, ou até condições mais sérias e severamente incapacitantes, como a depressão, a síndrome do pânico e a agorafobia.

Fique muito atento! Mesmo que acredite que sua vida ainda não ainda esteja sendo severamente impactada, pode ser hora de buscar auxílio para controlar sua ansiedade.

Sua pontuação indica uma ansiedade severa. E muito provavelmente você não está surpreso com este resultado, está?

Você provavelmente já convive com a ansiedade há um certo tempo e sabe que ela tem um impacto significativo na sua qualidade de vida. 

Tenha em mente que responder ao “teste de ansiedade” pode ter sido um passo definitivo para você buscar ajuda e começar a mudar seus hábitos – mentais, inclusive.

Pessoas com este nível de ansiedade são mais propensas a passar por crises de ansiedade e a desenvolver síndrome do pânico, agorafobia, entre outras fobias – que têm um impacto enorme na qualidade de vida e podem chegar a ser incapacitantes. Quadros de depressão, incluindo o Transtorno Depressivo Maior, também estão relacionados a sintomas ligados à ansiedade.

A depressão, por sua vez, está também intimamente ligada a casos de abuso de álcool, drogas ilícitas e também a casos de suicídio.

Considere seriamente a possibilidade de buscar o auxílio de um profissional de psicologia ou psiquiatria. Eles poderão auxiliar você a lidar melhor com suas emoções e pensamentos, controlar os sintomas da ansiedade e voltar para um estado de normalidade.

A TAG – ou Transtorno da Ansiedade Generalizada – é definido pelo “Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais” da Associação Americana de Psiquiatria como um distúrbio caracterizado pela “preocupação excessiva ou expectativa apreensiva”, de forma persistente (com duração mínima de 6 meses) e de difícil controle. A TAG é necessariamente acompanhada de pelo menos 3 destes sintomas: inquietação, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular e perturbações do sono.

Palpitações, taquicardia, falta de ar, hipertensão, dores de cabeça, desarranjos gastrointestinais, náuseas, dores no peito, dores osteomusculares (lombalgia, por exemplo), entre outros, são também queixas comuns de quem sofre com o Transtorno de Ansiedade Generalizada.

Entenda que o Transtorno de Ansiedade Generalizada é muito mais do que uma agitação momentânea. É um estado quase permanente de agitação e desconforto, mesmo sem motivo aparente.

Neste estado o corpo fica em permanente estado de estresse, como se houvesse uma ameaça a ser combatida ou como se fosse necessário fugir. Isto pode causar muito sofrimento e afetar significativamente a qualidade de vida, prejudicando o convívio familiar, social e o desempenho profissional dos indivíduos.

Este distúrbio pode afetar pessoas de qualquer idade, inclusive crianças (especialmente aquelas que enfrentam situações de conflito na família ou sofram algum tipo de bullying) e idosos. Tanto homens quanto mulheres podem sofrem com o distúrbio, embora a incidência entre mulheres seja maior.

É natural sentir momentos de ansiedade e estresse em situações específicas que envolvam medo, dúvida ou expectativa. Uma apresentação em público, um evento importante, o nascimento de um filho, a notícia de um problema de saúde e, claro, momentos de alto risco, como um acidente ou um assalto, são exemplos de situações em que é normal sentir-se ansioso.

Mas, uma vez passadas estas situações, o natural é que a ansiedade diminua gradativamente. O corpo deve voltar a um estado normal, sem agitação excessiva, com suas preocupações sob controle. O humor, a capacidade de concentração ou qualidade do sono não devem ser afetados por muito tempo.

Há momentos na vida – na perda de um emprego, uma dificuldade econômica ou durante um período de luto – em que a ansiedade se eleva por períodos um pouco maiores. Podem ser semanas ou até meses. Mas, se mantido por tempo muito prolongado, o quadro pode evoluir para transtornos e distúrbios mais graves, com enorme impacto na qualidade de vida.

A ansiedade, por ser tão comum, muitas vezes não é encarada com a devida importância. Tenha em mente que cuidar das emoções e da saúde mental significa cuidar da vida. Se você fez o teste de ansiedade e o resultado indicou que ela está além do normal, reveja seus hábitos, cuide-se e, se necessário, procure ajuda.

Com a ajuda de um psicólogo ou de um psiquiatra você poderá remodelar seus pensamentos e emoções. O objetivo é lidar melhor com seu estresse e ansiedade, fazendo-a voltar para níveis normais.

Lembre-se: sentir alguma ansiedade é normal. Anormal é vivê-la de forma permanente.

Acredite: buscar ajuda fará uma enorme diferença em sua vida – e na vida daqueles que se convivem com você.

Compartilhe em suas redes sociais: