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Índice Glicêmico. Para emagrecer com menos esforço.

Nutrição | 0 Comentários

Você certamente já ouviu falar em glicemia. Mas sabe o que é Índice Glicêmico? Ao contrário do que você possa pensar, eles não são a mesma coisa.

Você provavelmente sabe que os carboidratos são a principal fonte energética em nossa alimentação, certo? É por isso que é tão comum que dietas com finalidade de emagrecimento reduzem a ingestão deste grupo alimentar. Porque, afinal, cortar carboidratos significa cortar (mais) calorias.

Quase todos os alimentos contêm glicose – especialmente os carboidratos. Quando nos alimentamos, os níveis de glicose no sangue sobem, e acontece a liberação de insulina pelo pâncreas.

Porém, são justamente os picos altos e acelerados de liberação de insulina que fazem com que a glicose se acumule no corpo em forma de gordura – o oposto do que deseja alguém que está tentando emagrecer.

Esta variação abrupta nos níveis de insulina também faz com que a fome apareça mais rapidamente – e você acabe comendo mais.

 

O que é o Índice Glicêmico?

Para evitar esses picos de insulina, é importante levar em conta não só a quantidade total de calorias de um alimento, mas também seu Índice Glicêmico. A nutricionista Melina Conejo Rodrigues, parceira do portal Nossos Psicólogos na região da Aclimação, em São Paulo, nos explica sobre ele e sobre sua importância para quem busca emagrecer.

Evitando os “picos”

Índice Glicêmico é a “facilidade” de um alimento para ser absorvido pelo corpo. Quanto mais rápida é a absorção, maior a propensão de que ele se transforme em gordura.

Alimentos de alto índice glicêmico são aqueles metabolizados de forma fácil e rápida, fazendo com que a glicose suba de modo acelerado, levando a um pico dos níveis de insulina.

Por isso, para quem busca perder peso, o ideal é optar pelos alimentos de baixo índice glicêmico. Por serem metabolizados de forma mais lenta e gradual, não se tem picos nos níveis de glicose e, com isso, a quantidade de insulina no sangue também tem menos variações abruptas.

 

Então qualquer alimento com Índice Glicêmico alto é ruim?

Claro que não! Há situações em que é necessário absorver rapidamente os carboidratos: por exemplo, no caso de alguém que esteja praticando exercícios.

Entre os alimentos de alto índice glicêmico estão a banana, as barras de cereais, as bebidas isotônicas, massas e pães não-integrais, arroz, milho, entre outros.

É por isso que é muito comum ver atletas comendo alguns destes alimentos enquanto praticam suas atividades físicas.

E é por este motivo, também, que todos os profissionais da área de nutrição e educação física recomendam que nunca se faça atividade física em jejum: porque você vai precisar de glicose para que seu corpo consiga “dar conta” do esforço a que estará submetido.

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E quais são os alimentos de baixo índice glicêmico?

Abóbora, tomate, cenoura, ameixa, maçã, pera, beterraba, batata doce, iogurte light, vegetais, legumes, verduras e alimentos ricos em fibras (os integrais, por exemplo) têm baixo índice glicêmico.

Estes alimentos, além de manterem mais constantes os níveis de insulina, também diminuem a sensação de fome e diminuem os níveis de colesterol e triglicerídios.

 

Cuidado com o preparo!

A forma de preparar os alimentos interfere diretamente no índice glicêmico. Se você quer emagrecer, comer aquele “macarrão integral só na manteiga”, não vai adiantar muito…

As gorduras boas, como as do abacate, coco, ovo, azeite de oliva, castanhas, amendoim e semente de girassol são as mais indicadas no preparo dos alimentos – claro, se apreciadas de forma balanceada. Evite a manteiga, as frituras e os molhos industrializados, que, além de “gordos”, normalmente contêm também muito sal e, acredite se quiser, açúcar.

 

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Porque emagrecer é bom. Mas emagrecer certo, com saúde, para não voltar a engordar, é muito melhor!

A nutricionista Melina Conejo fala sobre a importância de saber o índice glicêmico dos alimentos

Melina Conejo Rodrigues
Aclimação, SP
CRN 37.861 – SP

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Todas as informações aqui apresentadas têm objetivo meramente informativo, não pretendendo, em tempo algum, substituir as orientações e diagnósticos de profissionais da saúde, ou servir como indicação para qualquer tipo de tratamento. Somente o profissional da saúde poderá indicar, iniciar, alterar ou interromper tratamentos. NUNCA tome medicamentos sem orientação médica.